sexta-feira, 13 de maio de 2011

A História do Ceará

As terras do Ceará foram doadas, em 1535, para Antônio Cardoso de Barros, mas ele não se interessou em colonizá-las e nem sequer chegou a visitar a capitania. Ironicamente, quando Barros decide vir à Capitania do Siará (como era conhecida a região correspondente aos seguintes lotes: Capitania do Rio Grande, Capitania do Ceará e a Capitania do Maranhão), em uma expedição organizada, o navio naufraga na costa de Alagoas, propiciando a sua morte. A primeira tentativa séria de colonização ocorre com Pero Coelho de Sousa, que lidera a primeira bandeira feita em 1603, demonstrando por isso certo interesse em colonizar o Ceará. 
A missão dos bandeiristas era explorar o rio Jaguaribe, combater piratas, "fazer a paz" com os indígenas e tentar encontrar metais preciosos. Após construírem o Forte de São Tiago, às margens do Rio Ceará e verificarem a inexistência de riqueza na região, Pero Coelho passou a escravizar índios, que se revoltaram e destruíram o forte, obrigando os europeus a fugirem para as ribeiras do Rio Jaguaribe, onde construíram o Forte de São Lourenço. Devido às hostilidades dos nativos e à seca de 1605-1607, Pero Coelho viu-se obrigado a deixar o Ceará.
Diante do fracasso de Pero Coelho de conquistar as nações indígenas, em 1607 foram enviados os padres Jesuítas Francisco Pinto e Pereira Figueira com o intuito de evangelizar os indígenas. Estes avançaram até a Chapada da Ibiapaba, onde ficaram até a morte do padre Francisco Pinto em outubro do mesmo ano. O padre Pereira Figueira, retornou a Pernambuco em 1608, sem grandes sucessos.
Em 1612, sob o comando de Martim Soares Moreno – considerado o "fundador" do Ceará –, foi construído, às margens do Rio Ceará, o Forte de São Sebastião, local conhecido atualmente como Barra do Ceará.
A colonização da região, iniciada no século XVII, foi dificultada pela forte oposição das tribos indígenas e as invasões de piratas europeus. Só tomou impulso com a construção, na embocadura do riacho Marajaitiba, do forte holandês Schoonenborch, que em 1654, foi tomado pelos portugueses e passou a ser chamado Fortaleza de Nossa Senhora de Assunção. Em volta dessa Fortaleza formou-se a segunda vila do Ceará, a vila do Forte, ou Fortaleza. Depois de muita disputa política entre Fortaleza e Aquiraz, Fortaleza passou a ser a capital do Ceará.
Houve duas frentes de ocupação do território cearense: a do sertão-de-fora, controlada por pernambucanos que vinham pelo litoral; e a do sertão-de-dentro, dominada por baianos. Graças à pecuária e aos deslocamentos de pessoas das áreas então mais povoadas, praticamente todo o Ceará foi ocupado ao longo do tempo, levando ao nascimento de várias cidades importantes nos cruzamentos das principais estradas utilizadas pelos vaqueiros, como Icó. Ao longo do século XVIII, a principal atividade econômica cearense foi a pecuária, levando muitos historiadores a falarem que o Ceará se transformou em uma "Civilização do Couro", pois a partir do couro se faziam praticamente todos os objetos necessários à vida do sertanejo através de um rico artesanato.
O comércio do charque foi decisivo para a vida econômica do Ceará ao longo do século XVIII e XIX. Com ele passou a existir uma clara divisão do trabalho entre as regiões do Estado: no litoral se encontravam as charqueadas e, no sertão, as áreas para criação de gado. O charque também permitiu o enriquecimento de proprietários de terras e de comerciantes, bem como o surgimento de um pequeníssimo mercado interno local. Durante o auge do comércio do charque, a principal cidade cearense foi Aracati, de onde eram exportadas, mas também floresceram outros centros regionais, como Sobral, Icó, Acaraú, Camocim e Granja. A era do charque termina depois das secas de 1790-1793, que devastaram o estado e impossibilitaram a continuação da pecuária cearense. Com este evento a produção do charque mudou para o Rio Grande do Sul.
O Ceará torna-se administrativamente independente de Pernambuco em 1799. Nas décadas anteriores, o cultivo do algodão começou a despontar como uma importante atividade econômica, gerando um período de prosperidade para a capitania. Com a recuperação do cultivo do algodão dos EUA, o algodão e o próprio Ceará entraram em crise, o que explica o envolvimento de cearenses na Revolução Pernambucana de 1817 e na Confederação do Equador.
Na Revolução Pernambucana, alguns cearenses, liderados pela família Alencar, apoiaram o movimento. No entanto, ficou restrito ao Cariri e, especialmente, à cidade do Crato, e foi rapidamente sufocado. Em 1824, já após a independência, os mesmos ideais republicanos e liberais apareceram num movimento mais amplo e organizado: a Confederação do Equador. Aderindo aos revoltosos pernambucanos, várias cidades cearenses, como Crato, Icó e Quixeramobim, demonstraram sua insatisfação com o governo imperial. Após choques com o governo provisório controlado pelo Imperador Dom Pedro I, foi estabelecida a República do Ceará em 26 de agosto de 1824, tendo Tristão Alencar como presidente do Conselho que governaria a província. A forte repressão das forças imperiais, no entanto, derrotaram rapidamente o movimento rebelde devido a diversos motivos: a superioridade militar das tropas do governo imperial, a pouca participação da população, a prisão ou a morte dos principais líderes, etc.
Após a proclamação da República no Brasil, em 1889, o quadro político-econômico do Ceará começou a se transformar. Alguns anos depois, teria início a poderosa oligarquia acciolina, que recebeu esse nome por ser comandada pelo comendador Antônio Pinto Nogueira Accioli, que governou o estado de forma autoritária e monolítica entre 1896 e 1912. A situação de desespero, miséria e abandono social era uma marca profunda do Ceará nessa época, o que levou ao surgimento de diversos movimentos messiânicos ao longo do século XIX e XX, tendo como líderes religiosos Antônio Conselheiro (que formaria na Bahia o arraial de Canudos), Padre Ibiapina, Padre Cícero, Beato Zé Lourenço, etc. Surgiu também outro meio de escapar da miséria: o cangaço. Muitos homens formaram grupos de cangaceiros que saqueavam vilas, assaltavam e amedrontavam a todos.
O século XX, para o Ceará, foi marcado pelos ciclos de poder dos "coronéis" e por enormes transformações de ordem social e econômica. O século se iniciou no contexto da oligarquia acciolina, comandada, direta ou indiretamente, por Nogueira Accioli de 1896 a 1912. Durante esse período, a família Accioli controlou, literalmente, todas as esferas do poder cearense, desde os altos escalões do Governo estadual até as delegacias.
Juazeiro do Norte era uma cidade recém-emancipada do Crato. Seu surgimento se deveu ao carismático Padre Cícero, que, após ter ficado famoso devido ao suposto milagre da Beata Maria de Araújo (cuja hóstia teria se transformado em sangue), conquistou uma imensa massa de sertanejos pobres e religiosos. Muitos passaram a morar em Juazeiro, de modo que em pouco tempo o local possuía milhares de moradores. Como não tinha o apoio da alta hierarquia católica, Padre Cícero procurou evitar que Juazeiro tivesse o mesmo fim trágico de Canudos e aliou-se ao poder político dos coronéis, posicionando-se ao lado da oligarquia de Nogueira Accioli. Embora mantendo a proximidade com o povo, o padre tornou-se, para alguns, um "coronel de batinas".
Franco Rabelo, atual governador do Ceará, havia em pouco tempo, perdido o apoio de muitos políticos que o haviam ajudado a chegar ao poder. Os oposicionistas tentaram, então, convocar extraordinariamente a Assembleia Legislativa em Juazeiro e cassaram o mandato de Rabelo. Este, que tinha ainda bastante apoio em Fortaleza, mandou tropas para Juazeiro do Norte, pretendendo derrotar os golpistas. Os sertanejos, incitados pelo Padre Cícero e pelos coronéis, acreditaram ser aquela uma agressão contra o "Padim Ciço". Iniciou-se um verdadeiro clima de guerra santa em Juazeiro. Após meses de combate, os seguidores de Padre Cícero venceram as tropas de Rabelo e iniciaram uma longa marcha até Fortaleza, obrigando Rabelo a renunciar ao governo cearense.
Após a Sedição de Juazeiro, estabeleceu-se um certo equilíbrio entre as oligarquias cearenses, não havendo mais conflitos militares entre elas. O povo, no entanto, continuou reprimido e sem voz.
A situação política no Ceará se modificaria bastante com a Revolução de 30, que levou ao poder Getúlio Vargas. Durante 15 anos, interventores do Governo Federal governaram o Estado. O primeiro interventor no Ceará foi Fernandes Távora, mas ele governou por pouco tempo, pois continuou com as práticas corruptas da República Velha. Os interventores não tardaram a se acomodar com as elites locais. O quadro político cearense esteve, nesse período, influenciado por duas associações: a Liga Eleitoral Católica (LEC), que, por seus vínculos religiosos e apoio dos latifundiários interioranos, obteve grande penetração no eleitorado cearense e apoiou segmentos fascistas que organizaram a Ação Integralista Brasileira (AIB) no Ceará; e a Legião Cearense do Trabalho (LCT), organização operária conservadora, corporativista, anticomunista e antiliberal (na prática, fascista) que existiu no Ceará entre 1931 e 1937. A LCT, após o exílio de seu líder Severino Sombra por ter apoiado a Revolução Constitucionalista de São Paulo em 1932, foi perdeu o seu poder. Ao voltar do exílio, Sombra abandonou a LCT e fundou a Campanha Legionária, mas não teve sucesso, pois a Igreja prestava agora apoio à AIB e começaram a surgir entidades operárias de esquerda no Estado. Em 1937, por fim, todas as associações de orientação fascista (LCT, AIB e Campanha Legionária) foram extintas pelo Estado Novo de Getúlio Vargas.
Durante a seca de 1915 e, novamente na estiagem de 1932, foram criados campos de concentração no Ceará. O objetivo desses campos, era impedir que retirantes, fugindo da seca e da fome, chegassem às grandes cidades. Estes locais de confinamento eram conhecidos como os currais do governo.
Um importante movimento social no período varguista foi o Caldeirão. De forma semelhante a Canudos, ele reuniu cerca de 3 mil pessoas sob a liderança do beato Zé Lourenço, paraibano que chegara a Juazeiro por volta de 1890 e era seguidor de Padre Cícero. Aconselhado por Padre Cícero a se estabelecer na região e trabalhar com algumas das famílias de romeiros, arrendou um lote de terra no sítio Baixa Danta, em Juazeiro do Norte. O sítio prosperou e começou a desagradar a parte da elite, sendo difamado pelos adversários políticos de Padre Cícero. Isso culminou na exigência do dono do sítio Baixa Danta de que os camponeses e o beato deixassem a terra.
Instalando-se no sítio Caldeirão, no Crato, propriedade de Padre Cícero, os camponeses formaram uma pequena sociedade coletiva e igualitária, prosperando tanto que chegaram a vender os excedentes nas cidades vizinhas. O sítio tornou-se, portanto, um "mau exemplo" para os sertanejos e desagradou fortemente à Igreja e aos latifundiários que perdiam a mão-de-obra barata. Quando Padre Cícero morreu, em 1934, as terras foram herdadas pelos padres salesianos, e os camponeses do Caldeirão ficaram desamparados. Em setembro de 1936, a comunidade é dispersa e o sítio é incendiado e bombardeado. Zé Lourenço e seus seguidores rumaram, então, para uma nova comunidade. Alguns dos moradores, no entanto, resolveram se vingar e realizaram uma emboscada, matando alguns policiais, o que foi respondido com um verdadeiro massacre de camponeses pelos contingentes policiais (estima-se entre trezentos e mil mortos).
Durante a década de 1950 surgiram ou se fortaleceram vários dos maiores grupos econômicos do Ceará: Deib OtochJ. MacêdoM. Dias BrancoGrande Moinho Cearense e Edson QueirozPaulo Sarasate foi o terceiro governador eleito no período. Ainda na década de 1950 tem início uma nova onda migratória para vários estados e regiões. Em uma década, entre 1950 e 1960, o estado decaiu a taxa de representação da população brasileira, de 5,1% para 4,5%. Em 1955 a cearense Emília Barreto Correia Lima foi eleita Miss Brasil.
Em 1958, foi eleito Parsifal Barroso que teve a ajuda do governo federal para combater as mazelas decorrentes de secas, sendo a principal obra o Açude Orós, inaugurado em 1961. Em Fortaleza, foi inaugurado o Cine São Luis. O governador inicia a construção da nova sede do governo, o Palácio da Abolição, em 1962 e no mesmo ano é criado o Banco do Estado do Ceará (BEC).
Em 1963Virgílio Távora foi eleito governador do Ceará. Seu mandato foi até o fim em 1966, mesmo com o surgimento da Ditadura militar em 1964. Seu governo foi marcado pela criação do "PLAMEG I" - Plano de Metas do Governo que visou a modernização da estrutura do estado com a ampliação do porto do Mucuripe e a transmissão da energia de Paulo Afonso. Foram criados ou instalados também em seu governo o Distrito Industrial de Maracanaú, o BEC, a CODEC e da Companhia DOCAS do Ceará.
Plácido Castelo foi eleito pela Assembléia Legislativa em 1966. Durante seu governo houve perseguição política a deputados e várias manifestações com a prisão e tortura de estudantes e trabalhadores, tendo ocorrido inclusive atentados a bomba em Fortaleza. Foi criado o BANDECE e a pavimentação da rodovia CE-060, a rodovia "do algodão". Também tem início as obras do estádio Castelão.
Durante o governo de César Cals se sucedeu o auge da repressão militar. Vários cearenses de esquerda estiveram envolvidos na Guerrilha do Araguaia. Cals procurou governar tecnocraticamente, formando sua própria facção política rompendo com Virgílio Távora. Seu sucessor, Adauto Bezerra (mandato de 1975 a 1978) não acontecem grandes mudanças. Adauto volta-se politicamente para o interior com a criação de uma secretaria de assuntos municipais. Renuncia seu mandato para se eleger deputado federal. O vice-governador Waldemar Alcântara toma posse e termina o mandato.
Virgilio Távora retorna ao governo em 1979 sendo o último eleito indiretamente e resgata seu primeiro governo com a criação do PLAMEG II. Ele iniciou a industrialização da região noroeste do Ceará e cria o PROMOVALE (projetos de irrigação) e sua esposa, a primeira dama Luiza Távora implementa projetos sociais como a Central de Artesanato do Ceará. Seu governo foi marcado pela ausência, quase que total, de oposição na Assembléia, nomeações aproximadas de 16.000 pessoas para cargos públicos e várias greves.
Gonzaga Mota foi eleito pelo voto popular tomando posse em 1983 e rompe com os coronéis anteriores para criar seu próprio grupo político. Seu rompimento rendeu-lhe ataques do regime militar com a suspensão de verbas federais.
Nova República começa no Ceará com a eleição de Maria Luiza para o cargo de prefeita de Fortaleza em 1986. Foi a primeira prefeita de capital estadual eleita pelo Partido dos Trabalhadores e o primeiro político do sexo feminino a ser eleito para esse cargo após o regime militar. A insatisfação com a política praticada durante a ditadura militar e o movimento de redemocratização impulsionam as transformações no poder político, com a decadência do coronelismo.
Gonzaga Mota deixa o governo com pagamentos atrasados ao funcionalismo e descontrole nas contas públicas, mas seu candidato, o empresário Tasso Jereissati, consegue se eleger com a promessa de modernizar a administração pública, promover a austeridade fiscal e desenvolver a economia estadual. A nova gestão passa a se autodenominar "Governo das Mudanças". Nas duas décadas seguintes, Jereissati e seus aliados passam a deter a hegemonia política no Estado, e rapidamente perdem a aliança com partidos mais à esquerda, como o PT e o PCdoB.
Ciro Gomes, então prefeito de Fortaleza, se candidata em 1990 ao cargo de governador com o apoio de Tasso e é eleito. Com a abertura do mercado brasileiro, o Ceará recebe os primeiros carros importados da marca russa Lada. Os "Governos das Mudanças" priorizam o aumento dos investimentos públicos e privados em infra-estrutura e nos setores industrial e de serviços, enquanto o agropecuário permanece à margem. Politicamente, há uma relativa diminuição de poder dos "coronéis", com ampliação do poder do grande empresariado. O saneamento das contas estaduais - atingido, em parte, pela diminuição das despesas com o funcionalismo público através de demissões e achatamentos salariais - garantem superávits entre 1988 e 1994, mas com a consolidação do Plano Real volta-se a uma predominância de déficits.
O Estado se beneficia também da guerra fiscal que então se iniciava, o que, somado à mão-de-obra barata, atrai várias indústrias, as quais se concentram em algumas poucas cidades. O crescimento médio do PIB, de 4,6%, é superior à média nacional e nordestina nos anos 1990, continuando a tendência iniciada na década de 1970. As ações do governo, aliado aos esforços do empresariado local, e os incentivos de instituições de grande importância na história econômica recente do Ceará, como o BNB e a Sudene, foram determinantes para tal desempenho.
forró eletrônico se populariza na década de 1990, e o Ceará começa a despontar, seguindo a tendência do litoral nordestino, como um grande pólo de turismo no Brasil. Ao longo dos anos 1990, com ações como o Programa de Saúde da Família (PSF), o Estado também realiza grandes avanços na redução da mortalidade infantil. A migração em direção a Fortaleza segue forte, tendo em vista o persistente atraso do interior em comparação com o forte crescimento da capital. A segurança pública torna-se muito mais problemática entre 1990 e 2003, com a taxa de homicídios subindo de 8,86 para 20,15 por 100 mil habitantes.
Tasso é eleito novamente em 1994 e reeleito em 1998, concentrando os esforços governamentais na construção e reforma de grandes obras, como a construção do Porto do Pecém, o novo Aeroporto Internacional de Fortaleza, o Açude Castanhão e o início das obras do Metrofor. O terceiro "Governo das Mudanças" (1994-1997) se caracteriza pela privatização de empresas estatais e extinção de outros órgãos, e pelo seguimento de políticas de inspiração neoliberal, com enxugamento da máquina administrativa, racionalização dos investimentos, aumento de taxas de contribuição da aposentadoria, etc.
Contudo, apesar de vários avanços na saúde e educação básicas e do crescimento econômico estável, a chamada Era Tasso não alterou a estrutura socioeconômica problemática do Ceará, em especial a ausência de distribuição de renda, a enorme disparidade regional (sobretudo entre a capital e o interior), a parca infra-estrutura fora da Região Metropolitana e os altíssimos níveis de pobreza. 
Lúcio Alcântara, eleito com o apoio de Tasso continua, em linhas gerais, o modelo político dos governos anteriores, mas não recebe apoio do próprio partido e não consegue se reeleger em 2006, rompendo com o o PSDB e mudando para o Partido da República após deixar o cargo. 
Cid Gomes, do PSB e ex-prefeito de Sobral, alcança o cargo de Governador, pondo fim à longa hegemonia do PSDB no Estado e sinalizando um movimento rumo à oposição na política estadual, já demonstrado com a vitória de Luizianne Lins, do PT, na capital, que se elegera em 2004 mesmo sem apoio real do partido, que, devido às alianças partidárias nacionais, apoiara o candidato Inácio Arruda. Em 2008, Luizianne Lins é reeleita. 

6 comentários:

  1. Muito interessante, não sabia que uma cearense já foi Miss Brasil! Parabéns galera! =)

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  2. Depois de dois mandatos a Luizianne não ajudou muito nossa cidade =)

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  3. Carambaa,eu também não sabia que uma cearense havia sido Miss Brasil.Muuuito legal.E é uma pena que poucos prefeitos tenham feito algo pela nossa cidade. =/

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  4. muito bom!
    Fortaleza bela é isso ai,bom seria q a cara da prefeita ficasse como os asfaltos cheios de buracos! rsrsrs
    más nosso estado tem histórias maravilhosas..

    acontecimentos importantes...
    é maravilhoso saber mais!
    gostei!!!!!!!

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  5. nossa cidade ainda falta muito a desejar,pena que a maioria desses politicos,só pensam em seus bolsos!

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